Tem uma ferida no pé que não cicatriza ?



O que pode ser e qual o tratamento


Uma ferida no pé que não cicatriza e surgiu há mais de 4 semanas pode ser um sinal de alerta de que algo não vai bem com o organismo. O que fazer neste caso? Como tratar?


Feridas que não cicatrizam, em geral, são uma consequência de outras doenças já existentes, como problemas de circulação, arteriosclerose, diabetes e hipertensão. Se a pessoa já apresenta alguma dessas doenças, é preciso ter cuidado redobrado e aprender a identificar os primeiros sinais de que a ferida nos pés está demorando a cicatrizar.






O que são úlceras? Qual a diferença entre úlceras e feridas?


Úlceras são feridas crônicas: os médicos passam a considerar uma ferida como úlcera se esta não cicatriza após cerca de quatro a seis semanas de seu surgimento. Por serem de difícil tratamento, procurar ajuda médica assim que é percebida a dificuldade de recuperação pode ser essencial para evitar problemas mais sérios.
Quais os tipos de úlceras mais comuns nos pés?


As três principais categorias de úlceras que afetam os pés são: úlceras venosas, úlceras arteriais e úlceras causadas pela diabetes, conhecidas popularmente como “pés diabéticos”.


As úlceras venosas e arteriais não afetam apenas as pernas: podem surgir nos pés também, em regiões como o calcanhar, a planta (sola), nas pontas e também entre os dedos. São extremamente doloridas, afetam a mobilidade do paciente e até mesmo sua capacidade de trabalhar e sua vida social. Estima-se que este tipo de feridas é uma das grandes causas de afastamento do trabalho. Em casos mais avançados, pode ser preciso inclusive amputar o pé, em parte ou totalmente.


A úlcera venosa acontece quando o sangue se acumula nos membros inferiores e não é bombeado de volta para o coração, enfraquecendo os tecidos e facilitando o surgimento de feridas. Um arranhão, trauma leve ou mesmo feridas provocadas por frieiras podem custar a cicatrizar e permitir a entrada de bactérias, causando infecções e levando a ferida a evoluir para uma úlcera.


A úlcera arterial surge quando o sangue não alcança pernas e pés, levando à necrose dos tecidos. De maneira semelhante à úlcera venosa, qualquer pequena ferida pode evoluir para uma úlcera pela dificuldade de cicatrização.


Já no pé diabético, o paciente perde a sensibilidade e pode não perceber que se machuca. Como o diabético já apresenta uma dificuldade maior de cicatrização, a ferida não fecha e pode infeccionar. Com isso, a lesão aumenta, afetando partes mais profundas da pele.


Em qualquer um destes casos, a evolução da úlcera acaba levando à deterioração dos tecidos e infeções frequentes. Quando o caso é mais extremo, pode ser necessária a remoção cirúrgica dos tecidos afetados, ou o amputamento do membro.
Quais são os sintomas das úlceras?


Na úlcera venosa, a pele ao redor da ferida fica quente, escurecida, e há bastante secreção e sangramento, além de inchaço. Já na úlcera arterial, como o sangue não chega aos pés, a pele fica fria, com pouco ou nenhum sangramento e secreção. Em ambas há presença de dor intensa, que diminui ao se levantar os pés, no caso das úlceras venosas, e ao abaixar os membros, no caso das úlceras arteriais.


No caso de pés diabéticos, há a perda da sensibilidade, formigamento, sensação de inchaço e cansaço, ponta dos dedos arroxeadas, micoses frequentes.
Qual é o tratamento para cada caso?


Cada tipo de ferida é tratado de maneira diferente, e por este motivo é tão importante procurar ajuda médica, pois o tratamento incorreto pode levar à piora do quadro.


Úlceras venosas exigem tratamento com medicamentos, via oral ou através de pomadas aplicadas nas feridas, com compressão dos membros para estimular a circulação, assim como a recomendação de elevar os pés.


Úlceras arteriais não podem ser tratadas com compressão ou elevação do membro. São utilizados medicamentos para tratar a infecção e estimular a cicatrização, assim como tratamentos com oxigenação hiperbárica e curativos que facilitem a recuperação dos tecidos e a respiração da pele.


Em caso de pé diabético, as micoses são tratadas para que as feridas não aumentem, assim como o pé deve ser mantido hidratado com cremes, livre de umidade e sempre limpo. Se o quadro for mais severo, pode-se remover o tecido afetado através de cirurgia, para que a pele fique livre das infecções mais sérias e possa recuperar-se mais rapidamente.


A amputação pode ser uma necessidade em todos os tipos de úlcera, mas somente em casos realmente graves.
Como prevenir as feridas crônicas nos pés?


Quem tem alguma das doenças citadas como causa para este tipo de úlcera deve manter o tratamento, mantendo a enfermidade sob controle e monitorando sempre colesterol, índice glicêmico e triglicerídeos. Não usar sapatos apertados, saltos altos por longos períodos ou que deixem os pés expostos também é um cuidado que deve ser evitado, principalmente se o paciente tiver diabetes. De preferência, usar calçados específicos para diabéticos, com proteção adicional para os pés.


Secar cuidadosamente os pés e entre os dedos após o banho, usar pós e cremes anti-sépticos para evitar o aparecimento de frieiras e micoses, e inspecionar sempre os pés à procura de pequenas lesões e arranhões que possam não cicatrizar e evoluir para uma úlcera.


E sempre procurar o médico caso o paciente note que a ferida leva mais tempo do que o normal para fechar e cicatrizar. Somente o médico especialista pode orientar e prescrever o melhor tratamento para cada caso específico.


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